quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Transtorno do Pânico

Transtorno do pânico: o que é.

Um ataque de pânico é uma crise de ansiedade intensa, de início súbito, repentino, em que há muito medo ou desconforto intenso, que dura cerca de dez a vinte minutos, resolve-se em aproximadamente sessenta minutos e pode cursar com pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
Medo de morrer;
Medo de enlouquecer;
Sensação de falta de ar ou sufocação; 
Suor frio ou calafrios;
Tremores;
Palpitações ou sensação de aceleração cardíaca;
Dor ou desconforto no peito (sensação de angústia);
Náuseas ou desconforto abdominal;
Tonturas, sensação de desmaio iminente;
Dormência ou formigamentos;
Sensação de estar em choque;
Sensação de estar fora de si ou desconectado da realidade;

Como muitos dos sintomas do ataque de pânico são similares aos das doenças cardíacas, distúrbios da tireoide ou pulmonares, não é incomum que muitos pacientes procurem emergências clinicas quando experimentam os sintomas, convencidas de que possuem alguns problemas que lhe ameacem a vida.

O transtorno de pânico, portanto, acontece quando há uma repetição dos ataques de pânico e a pessoa fica preocupada com a possibilidade de ter um ataque de pânico em situações inesperadas ou constrangedoras. Alguns portadores do transtorno passam a evitar situações ou lugares em que haja a possibilidade de apresentar um ataque de pânico, com risco menor de serem socorridas ou de procurarem ajuda, o que costuma-se chamar de agorafobia. A agorafoia acontece, quando o individuo passa a evitar lugares públicos, fechados, com quantidade maior de pessoas, onde a fuga imediata pode ser dificultada, como supermercados, shoppings, ônibus, igrejas, festas, etc. Uma a cada três pessoas que contrai o transtorno do pânico acaba desenvolvendo agorafobia.

A causa do transtorno de pânico é uma somatória de fatores genéticos e ambientais, sendo duas vezes mais comum em mulheres que em homens. Estudos indicam desregulação de mediação das respostas de medo e ansiedade de regiões cerebrais em portadores do transtorno.

O tratamento é feito, usualmente com psicoterapia associada a medicações que inibem a ocorrência de novos ataques e que inibem as alterações cerebrais subjacentes, fármacos esses tradicionalmente chamados de antidepressivos. Em alguns momentos, principalmente no inicio do tratamento, pode-se lançar mão de medicamentos chamados ansiolíticos para serem usados nos momentos dos ataques e reduzirem momentaneamente os sintomas ansiosos, melhorando a adesão ao tratamento e inclusive a adesão à psicoterapia.

Entendendo a Depressão.

Depressão: entender para tratar.

A depressão é caracterizada por estado de humor depressivo e/ou falta de interesse, motivação, redução na energia mental e física, baixa autoestima, sentimentos de menos valia, inutilidade, ausência da capacidade de sentir prazer, alegria e felicidade. Pode apresentar ainda alentecimento neuropsicomotor (movimentação e pensamentos mais lentos), alterações no padrão de sono, do apetite, e da função sexual. Pode haver ainda, tendência ao isolamento social e dificuldades de expressar o que está sentindo.

Frequentemente, o indivíduo pode apresentar a sensação de que a vida perdeu o sentido e pensamentos de morte e comportamento suicida podem aparecer. Nesse estágio, o paciente está precisando de ajuda médica.

O quadro depressivo varia sensivelmente de acordo com cada pessoa e é comum que haja oscilação do quadro com o passar do tempo, por exemplo, o indivíduo pode se sentir bem durante um período do dia, mas durante outra fase, apresentar sintomas depressivos. Isso pode atrasar a busca por ajuda médica, sendo necessária a intervenção de familiares para que isso aconteça. 
A depressão pode constituir-se de um único episódio, mas é comum a recorrência de episódios depressivos ao longo do tempo. O transtorno depressivo compromete seriamente as relações afetivas, profissionais, acadêmicas e cognitivas, comprometendo inclusive a saúde clínica do indivíduo.

O aumento do estresse relacionado às demandas da vida moderna são uma das causas da depressão que tem origem multifatorial, dependendo de fatores genéticos e hereditários, fatores ambientais, como o luto por uma perda de ente familiar ou de um emprego, experiências situações traumáticas, como a violência. A depressão pode aparecer ainda de uma condição clínica, pelo uso de algumas medicações ou ainda pelo consumo de substâncias psicoativas.

O diagnóstico deve ser feito por um médico, psicólogos e outros profissionais de saúde podem identificar sintomatologia depressiva e encaminhar ao especialista para confirmar o diagnóstico.

Os sintomas devem estar presentes por, no mínimo, duas semanas, causando prejuízo em áreas importantes da vida do indivíduo, sendo necessária detalhada investigação clínica para descartar outras doenças como causadoras dos sintomas.

Atualmente, há recursos diversos e eficazes para se tratar a depressão. Mesmo nos episódios depressivos leves já podem ser disfuncionais. O tratamento, portanto, deve ter como foco a melhora e recuperação global, que geralmente se faz com uso de medicamentos associados a psicoterapia.
No primeiro episódio, o tratamento dura cerca de oito meses a um ano, e nos casos de depressão recorrente, o tratamento dura por um período bem maior para evitar recaídas e recorrência de novos episódios da doença. 

A manutenção de hábitos de vida saudáveis é fundamental e inclui um cuidado especial com a rotina de sono, alimentação, prática de atividades físicas e abandono ao uso de álcool e substâncias psicoativas. 

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