Smartphones são usados para vários fins, entre os quais busca de informações, entretenimento e relações sociais, e as atividades que potencialmente representam fatores de risco de dependência de smartphones são os jogos online e interações em rede social. Quase 90% dos usuários do facebook acessam as contas pelos celulares, então as redes socias ganharam muitos adeptos depois do desenvolvimento dos smartphones. Estudos mostram que o Pinterest e o Instagram impulsionaram a dependência de smartphones em mulheres e o facebook foi indicador mais forte de dependência em homens.
Pesquisas mostraram que quanto mais jovem se é, mais tempo se gasta usando telefone celular e mais se observam problemas relacionados ao uso do dispositivo. As pessoas mais jovens estão mais acostumadas às recompensas e aos feedbacks imediatos.
Em estudo com universitários americanos e sul-coreanos, foi demonstrado que as mulheres passaram significativamente mais tempo em seus telefones por dia do que os homens. As mulheres passaram mais tempo enviando mensagens de texto e e-mails e usando serviços de redes sociais, ao passo que os universitários passaram mais tempo jogando online em computadores, mostrando que a dependência de smartphone parece ser mais alta em mulheres e em homens é mais forte a dependência de internet.
Estudos demonstram que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode estar ligado a aumento de sintomas de ansiedade, depressão, somatização e isolamento social. Foi demonstrado que sintomas depressivos e dificuldade de habilidades sociais e ansiedade social tem influência positiva no grau de dependência nos telefones celulares.
Foi comprovado ainda a associação com a dependência de smartphone a prejuízo no sono, devido à emissão de luz branca e azul do dispositivo, consequentemente trazendo prejuízos à aprendizagem, concentração e memória, trazendo ainda a perturbação e redução do desempenho acadêmico, em virtude do comportamento multitarefa, como interagir frequente ou habitualmente com o próprio telefone celular, gastando tempo enviando, respondendo mensagens, vendo vídeos e ouvindo músicas durante as aulas ou no período de provas.
Fisiologicamente, a redução siginificativa de dispositivos eletrônicos com tela coloca de imediato uma cadeia de eventos saudáveis, ajudando a a iniciar ressincronização dos ritmos circadianos, permitindo que seja secretada melatonina mais cedo à noite e em quantidades maiores. Além de ser um auxiliador do sono, a melatonina é um poderoso antioxidante e regulador do sistema nervoso central, combatendo a inflamação, protegendo o DNA, sustentando a produção de serotonina e reduzindo estresse e melhorando o humor, a energia e a concentração.
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