Hipócrates, em 400 a.C. definiu o temperamento com as principais características da personalidade:
- Colérico: opositivo, irritável, territorial, idealista, passional, ambicioso;
- Melancólico: desanimado, cuidadoso, azedo, ponderado, perfeccionista, insone;
- Fleumático: calmo, racional, frio, receptivo, observador;
- Sanguíneo: corajoso, criativo, otimista, afetivo, extrovertido e distraído.
- O temperamento tem uma base biológica forte e já pode ser observado desde os primeiros anos de vida;
- A predisposição temperamental é relativamente estável aí longo da vida, mas sofre influências do meio;
- O temperamento é considerado um atributo bidirecional, pois a natureza emocional influencia o comportamento, que, pode sua vez, gera determinados tipos de reação do meio em relação ao indivíduo, em um ciclo constante;
- O temperamento é algo maleável pelo entendimento das próprias características emocionais, ou seja, não somos totalmente "escravos" do nosso temperamento;
- O temperamento serve como alicerce para o desenvolvimento da personalidade, mas não é o seu sinônimo.
De acordo com essa doutrina, o corpo tinha a capacidade de equilibrar esses quatro humores e cabia à terapia fazer esse processo.
A noção corrente de temperamento gira em torno do jeito de ser de cada um ou da sua natureza emocional, que é difícil de ser modificada. Cada vez mais se pensa o temperamento como um na disposição geral que envolve a base emocional, mas também os traços cognitivos e as caracteristicas comportamentais. Apesar de haver conceitos em tanto diferentes entre os estudiosos da área, há consenso em relação a algumas premissas:
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